quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Aliança com o tráfico fortalece a máfia das vans


Expansão de território, garantia de segurança e pagamento de propina a policiais são as molas mestras para a aliança da máfia das vans com traficantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), nas zonas Norte e Oeste, em mercado que movimenta R$ 15 milhões por mês. Uma mensagem suspeita para César Moraes Gouveia, o Coroa ou Cabeção, apontado pela Polícia Civil como o maior ‘empresário’ ligado à Cooperativa Rio da Prata, foi interceptada dia 21 de janeiro no Presídio Lemos Brito por agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).O material faz parte de investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e do Ministério Público, que inclui ainda a ligação do transporte alternativo com o jogo do bicho. Na carta, um presidiário agradece a César por ter ajudado o grupo a financiar a clonagem de duas viaturas da Polícia Federal. Pede ainda auxílio para que outros dois veículos também sejam clonados. Ele cita que outro objetivo do bando do traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P, chefe de favelas do Complexo da Maré, seria a invasão da favela Vilar Carioca, em Inhoaíba. O território também é de interesse das vans.

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